Bem vindo sejas, 2019!
Sentes-te bem na tua pele?
Nós, mulheres, somos naturalmente atraentes. Não acreditam? Coloquem um espelho no vosso quarto. Comprem o soutien que vos deixar mais confortáveis (ou se quiserem, nem usem soutien). Abram a janela até ao topo e deixem a luz entrar. Observem-se, sozinhas, ao espelho. Cada bocadinho da vossa pele, cada saliência do vosso corpo. Aquela estria que não devia estar ali. Aquela casca de laranja que já reflecte a idade, a forma do peito, o mamilo que tanto vos agrada e provavelmente já cedeu o melhor alimento de sempre aos vossos filhos. A barriga de avental, ou então a barriga lisinha de ginásio. O bocadinho de gordura que não devia estar ali mas se calhar também já não sair. Observem-se. E riam! Sorriam!!
Nós somos o que sentimos. E somos muito mais o que sentimos em relação ao nosso corpo, do que outra coisa qualquer que nos possam dizer sobre ele. Tanto por dentro, como por fora. O "sentirmo-nos bem" parte acima de tudo, de nós. De trabalharmos a nossa auto-estima, a nossa confiança, o nosso desejo por nós mesmas. Talvez a melhor frase de marketing que já ouvi (e já existe desde que era bem miúda!), é dos anúncios da leite "Matinal". Lembram-se? "Se eu não gostar de mim, quem gostará?" Ainda bem que cresci com o estímulo dessa frase, apesar de nunca o ter comprado.
Se ainda estiverem mais à vontade, experimentem tirar fotografias, como eu fiz neste dia. Estou habituada à câmara, é certo, mas também eu comecei por algum lado. Mesmo que não gostem ao início, é um processo. Que vos vai fazer perceber como podem ser vistas aos olhos dos outros, mas acima de tudo, a habituar-vos a vocês próprias. Há mulheres que não se "vêem" realmente ao espelho à muitos anos. Sabem o quão depressivo isso pode ser? Não pode acontecer simplesmente, porque vamos conviver connosco, com o nosso corpo e com o nosso ser o resto da vida. E, oh, se a VIDA não vale tanto a pena!
Vejam-se, reparem-se. Façam poses. Sejam inocentes, sensuais, sexuais e inusitadas. São só vocês com vocês e para vocês. Nada mais está ali e nada mais importa. É um estímulo para se inspirarem e serem felizes com o vosso corpo. Aceitem, devagarinho, os vossos defeitos sem os odiar. Aceitem, com compreensão, a vossa maneira de estar sem a subestimar. Não existe perfeição. Existe o que cada uma de nós é. O que não gostarem, procurem mudar (estamos sempre a tempo de melhorar!), e se isso é tão importante para a felicidade, nada se perde! Falem com vocês e para vocês. Vocês são tão importantes e únicas!
Experimentem, brinquem, Amem-se!! Esta é só a minha mensagem de hoje porque neste dia, fez todo o sentido!
Palco
Sigo pela estrada ainda com aquele suave perfume no casaco. O cheiro do pó anestesiante do velho chão de madeira... o odor das velhas cortinas do palco, o sentir das teclas do piano. Fecho os olhos... imagino a próxima cena. Mas há tanta coisa que se pode imaginar, que é impossível! E depois... de nada vale... sai-nos por impulso! Transformamos aquele momento num misto de imaginação, criatividade, dramatismo e impulso... e somos tudo, num só momento. O tempo pára, e nós sentimo-lo. Não há mais nada. Apenas nós e esta paixão irremediável. Podemos chorar ou rir... somos nós numa confusão mental de um outro ser que criamos e nós, que o fazemos saltar para fora de nós e deixa-mo-lo utilizar o nosso corpo. O resto é intuição e impulso. Intuição como aqueles que seguem o que o destino lhes nega... impulso como o acorde que salta dos dedos para a viola nas mãos de um músico. É rápido, forte, grotesco, incessante! Não há absolutamente mais nada... apenas nós, o chão de madeira, as luzes ténues... um público quase invisível, porque o que interessa é o nosso mundo. Aquele que criamos e desfazemos em segundos, mas que permanece em nós. Quem nunca sentiu isto... deveras não ter sonhado. Queremos respirar mais fundo, só para sentir ainda mais o odor da paixão! Queremos ser rápidos para fazer vibrar quem nos sente e ao mesmo tempo... lentos para que o tempo nunca páre... O antes é de nervos e ansiedade: o durante é único, e o depois... sabe a pouco. Dá vontade de saltar lá para cima outra vez... e outra.. e outra.. e fazer aquilo de todas as formas diferentes... deixar-nos levar pela intensidade das pancadas de Moliére. Soam nos meus ouvidos. E o sorriso é inevitável. Vamos voltar? Vamos sentir aquilo tudo outra vez.. vamos criá-lo com paixão? Vamos ser aquilo que mais amamos fazer e pronto? Só por uns momentos... Let me do the thing I most Love in the World - calls Stage!
P.S: "Ambiciono o amor, não ambiciono a fama.. e acredito só somos alguém quando alguém nos ama..."
You're so Welcoming 2018!!
Obrigada por todas as aprendizagens, 2017. Estou pronta, 2018. Acho que digo isto em todas as passagens de ano, relativamente a cada ano que passou e ao que aí vem. Mas a verdade é que é mesmo assim que funciona! 2017 teve tanta coisa, foi literalmente um ano em que os sentimentos foram do 8 ao 80 sem facilitar. Acho que chorei na mesma medida em sorri. Muito! E sinto-me muito mais forte, a entrar nesta nova fase. O cansaço, foi, devido a um ano tão intenso, igualmente inevitável. Estou prestes a pegar na agenda, e também a começar a encher o diário de bordo de resoluções. Uma delas é estar mais presente no Blog, e espero que, igualmente no Youtube. Acho que vem aí tanta coisa boa, que nem sei muito bem por onde começar. É mesmo colocar mãos à obra e agarrar o novo ano pelos "cornos" e lutar como sempre o fiz. Estava tão desejosa de ti, 2018!
Um Feliz ano a todos vocês!
O dia em que me lancei no Youtube
Pensei muito. E preparei esta "brincadeira" com algum tempo. Nunca esperei ter coragem de lançar os primeiros vídeos, mas a verdade é que os gravei e preparei com muito gosto. E consegui surpreender-me a mim própria. O melhor local para os mostrar seria, sem dúvida, no meu Blog.
Há já algum tempo que procuro aperfeiçoar a minha forma de falar e cantar. Para isso tive aulas de canto e voz e procurei melhorar em tudo o que poderia ajudar em Palco. Pelo caminha fui-me apaixonando pelo "Cantar" em si, e não apenas pelo saber colocar a voz. Não quero, nem nunca tive o fascínio de ser cantora. Nem creio que tenha talento suficiente. Mas isto é algo que me dá muito gosto, prazer e ajuda a potenciar o meu lado de acting. O meu objectivo é sobretudo crescer e aprender ainda mais sobre os limites da minha voz. Por enquanto mantenho-me na minha zona de conforto: acústicos e bossa nova... mas nunca se sabe o que virá por aí! Portanto, se é uma paixão... porque não partilhá-la? Acho que chegou o momento :).
Além disso, montar o vídeo é algo que é difícil mas puxa imenso pela nossa imaginação. Tenho descobertos coisas fantásticas neste pequeno caminho :). Talvez ainda pensarei em enveredar por outro tipo de vídeos. Por enquanto confirmo que sairá sempre Um vídeo por semana que eu vou postar aqui :).
Deixo-vos os três primeiros que lancei, e cujas músicas me apaixonam. Conto com a vossa subscrição?
Um beijinho enorme e contem-me tudo!!
As Indomáveis
Este termo não é uma questão de geração. De idade, de educação ou até de berço. Efectivamente, ainda não são todas as mulheres que se comprometem com esta ideia. Por que se trata de uma questão de atitude, antes demais. Atitude perante a vida, perante os outros, perante os sonhos e objectivos.
Cresci a dizer a mim própria que não queria fazer só uma coisa na vida. E que não queria depender de nada nem ninguém para cumprir objectivos e desejos profissionais e pessoais. Quando chegamos ao palco da vida percebemos que nunca será totalmente assim. Em algum momento os nossos antecessores são nos fundamentais para aprender e construir. E é nessa altura que descobrimos que o projecto de menina em idade de brincar não estava tão longe da atitude de mulher com idade de criar: a atitude. E isso é algo muito pessoal, muito próprio. Muito único. Precisamos e contamos essencialmente connosco próprias! E isto é algo que não se é ensinado na escola, ou transmitido com a genética. É uma questão de atitude perante o mundo. É um negar o que o esse mundo espera de nós para realizar os sonhos no tempo que nós próprios decidimos. É compreender o nosso próprio timing sem aceitarmos o que a sociedade nos impõe no tempo que acha aceitável. É negar o caminho A, e seguir o B, o C e o D, carregado de arranhões e partidas. É escolher o mais difícil porque vai para onde desejamos ao invés do mais fácil que vai para onde a sociedade te diz que deves ir. É amar e investir sangue suor e lágrimas sem expectativas de que dê certo. É entregarmo-nos com toda a alma sem medo de errar ou cair, e sem depender de uma mão que te salve nessas alturas: porque no fim, apenas tu te podes salvar.
Já tive pessoas que passaram por mim e não aceitaram esta perceção de vida. Era demasiado radical, grandiosa ou pouco conveniente. Homens que me amaram mas não aceitaram as escolhas de uma mulher para a qual prevalece a independência pessoal antes de uma aliança no dedo ou uma casa no mesmo terreno que os seus futuros sogros. A vida óptima e expectante de alguém que dá o resto dos anos por apreendidos ao invés de sentir as ondas da conquista a cada segundo. São opções de vida que não se contestam, mas geralmente não fazem parte do nosso horizonte. E geram-se momentos de dor e crescimento quando se percebe que os amores se perdem por não se aceitarem as posições de cada um. Percebi que amei muito e sei amar. Percebi que me amaram tanto sem me saberem amar. E somos as nossas próprias rainhas de coroa e bastão em um mundo de sacrifícios e luta interior que ninguém vai ousar derrubar. E o Karma torna-nos fortes e desejadas. Amadas e odiadas. Invejadas e aplaudidas. Tudo ao mesmo tempo. E sem nunca deixar de amar, de querer, de sonhar e de investir. De crescer. Somos indomáveis pela sociedade e mudamos o mundo a cada passo, até então com um preço mais alto que o comum. Somos indomáveis pela forma como nos entregamos ao futuro e lidamos com o passado. Temos uma bagagem que nem todos compreendam, mas que certamente não passa despercebida a ninguém. Indomáveis no amor, na paixão, na profissão, no desejo e na família. Indomáveis.
Dark Temptation
É como muito gosto que volto ao Blog com mais um trabalho fotográfico. Quem me segue à algum tempo sabe que é uma das coisas que faço na minha vida e o quanto gosto. Desta vez foi algo de estilo gótico, para o catálogo de uma loja. Aconteceu durante o Verão pela lente da Cláudia Melim da Wicked Wonderland Photography.
Não é que até gosto de me ver neste espírito? Fiquei apaixonada!
Os vestidos encontram-se na loja Sinister e os chockers na Neath the Veil.
Contem-me tudo o que vocês acham!
Os vestidos encontram-se na loja Sinister e os chockers na Neath the Veil.
Contem-me tudo o que vocês acham!
O Fecho dos Momentos
Há momentos, em que pessoas deixam de fazer sentido. Hoje apercebi-me de que foi o teu.
Ainda figuras na lista do messenger, mas já não no cabeçalho deste. Tens outro lugar no elenco de pessoas com quem partilho a minha vida. Já não és a primeira que eu procuro de manhã, ao acordar, para ver se passaste bem a noite.
Os filmes acabam sempre com música
(depois de ver o filme "Table 19")
Ás vezes são as pessoas estranhas que conseguem entender-te melhor. Chegar até de ti de outra forma. Preocupar-se com o que sentes, ou com os pensamentos soltos que tenhas no momento que parece infindável em que falas com eles. É a vantagem (ou desvantagem) de não teres nenhuma pré-definição envolta em ti sobre a personalidade ou o carácter daquela pessoa. E ás vezes, sem qualquer pedido da tua parte para tal, sentes-te compreendido. Por alguém que pode ser tão diferente de ti, quanto, parecido. Não é uma questão complicada. Aliás, acontece mais vezes do que aquelas que poderíamos prever.
Nem sempre acontecem conexões mentais com alguém, mas quando acontecem...
São fortes.
Isso fez-me estar ligada a tia, se calhar, mais tempo do que devia. Tu eras a pessoa estranha que de repente clicou num interruptor qualquer em mim e surpreendeu-me. E eu fiz o mesmo contigo, sem que pedíssemos. E depois fomo-nos conhecendo, e o tempo passou. Deixámos que a música entrasse, como num filme singelo daqueles que gostamos de ver, e fomos apreciando a melodia, nem sempre juntos. E foi esse "nem sempre" que foi destoando a conexão. Não porém, a química. Essa permaneceu, permanece, e vai continuar. Talvez, para sempre. Mas é bom assim, não é?
Ás vezes são as pessoas estranhas que mais se importam connosco. E nós nem reparamos. Só depois, de um tempo. Até estranhamos. Um "como", ou um "porquê" daquele alguém que eu "não-sei-bem-quem-é-nem-o-que-quer", o que inevitavelmente nos leva a conceber uma ideia errada sobre as pretensões desse indivíduo. Mas pode não ser mais nada que não preocupação: serena, doce, como um lembrete na agenda para algo que nós gostamos. Uma ligeira ligação, sem que haja promiscuidade do outro lado. E isso agarra-te. Porque é a forma como te tratam que vai importando. E te fazendo continuar. E nós vamos ficando assim: agarrado às pessoas estranhas que já não o são de tão próximas que se tornaram, e curiosas pelas novas pessoas estranhas que vão aparecendo e deixando crescer o desejo de as conhecer. E vão começando tonalidades de uma nova melodia. Uma nova canção. Um novo episódio nas nossas vidas, quiçá até, um novo filme.
Se calhar, um dia, também nós voltemos a ser estranhos.
Eu não queria, mas...
E comecemos um novo filme.
Eu sempre achei que tinha mais talento para ser uma personagem principal.
Mas como eu contínua a achar que fui e sou, e faço questão de ser. E sei que tu achas o mesmo.
Só que o receio foi-te derrotando as deixas.
Vamos só continuar deixar andar a melodia, sim?
É que os filmes, os bons filmes, acabam sempre com música.
E nós fomos um filme digno de Óscar!
Não achas?
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